Ontem, pouco antes das 16:30, eu nem conseguia respirar direito. Eram pensamentos sobre arcar com minhas responsabilidades ou irresponsabilidades, que seja. Engraçado como nos minutos subsequentes, quando tudo voltou ao normal, a primeira atitude que tomei foi tão igual a tantas outras: totalmente dispensável.
Era aquela cratera gigantesca, impossível não vê-la, e você escolhe cair. E deixa-se levar. E tudo que eu tinha que fazer era contorná-la e seguir meu caminho. Let it go. Gostaria que tanta gente tivesse orgulho de mim. Esse é o meu problema.
Ontem eu tive minha segunda chance. E também a trigésima nona de enxergar que vai ver eu posso valer mais do que um dia já tenha imaginado. E não importa o que eu faça nada vai mudar os outros tantos fatos. Todas as vidas seguiram adiante.